Copa do Mundo de Futebol Feminino

        Olá amigos do Canastra Esporte Clube, sejam bem vindos a mais uma edição da nossa coluna esportiva, que é publicada mensalmente em parceria com o Jornal Cotidiano. Nessa edição do mês de julho, vamos falar um pouco sobre a Copa do Mundo de Futebol Feminino. Boa leitura!

Direitos Iguais: Recentemente recebi pelas redes sociais um vídeo com uma crítica muito bem humorada sobre a Copa do Mundo de Futebol Feminino. Nesse vídeo, uma das críticas era em cima do tradicional “feriado” criado a cada quatro anos para que servidores de órgãos públicos possam ser liberados para assistir aos jogos da seleção brasileira de futebol masculino, mediante reposição de horas. Igualmente, no setor privado, algumas empresas oferecem tal “regalia” aos seus funcionários. No entanto, porque não existe a mesma valorização e incentivo para a população acompanhar o futebol feminino?

Maior Visibilidade: É inegável que com o crescimento das redes sociais, das mídias alternativas e das transmissões online em tempo real, a competição popularizou-se pelo Brasil, mais do que o esperado. O torneio desse ano tem ganhado mais destaque, inclusive na mídia mais conservadora, que comprou os direitos autorais de transmissão. Porém, a data do torneio, que acontece simultaneamente a Copa América, faz com que a atenção do espectador fique dividida.

Histórico da Copa do Mundo de Futebol Feminino: Há quem pense que o torneio é uma novidade no cenário mundial, uma vez que é pouco divulgado na grande mídia notícias sobre as competições de nível regional, estadual e nacional relacionadas à modalidade de futebol de campo feminino. Mas, a Copa do Mundo “das meninas” está na sua oitava edição. O torneio que também é organizado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA) teve a sua primeira edição no ano de 1991 e vem sendo realizado a cada quatro anos. A maior campeã do torneio até a presente edição é a seleção dos Estados Unidos da América (EUA), que levantou a taça por três vezes (1991, 1999 e 2015). Na sequência vem à Alemanha com dois títulos (2003 e 2007), a Noruega (1995) e o Japão (2011), ambos com um título cada. A China já foi sede do torneio por duas edições (1991 e 2007), assim como os EUA que sediou duas edições seguidas (1999 e 2003). Outros países-sede foram a Suécia (1995), Alemanha (2011), Canadá (2015) e França (2019).

Brasil na disputa: A nossa seleção já chegou a disputar uma final da competição no ano de 2007, contra a Alemanha (Goooool D’Alemanha – BUENO, G. et al., 2014). Perdemos de 2 a 0 no tempo normal e ficamos com a taça de vice. Fazer o que, né? Pelo menos não foi de sete, diria alguns otimistas! A verdade é que os ares desse ano são outros e muita gente está tendo mais prazer em ver as nossas moças bailando com a bola nos pés do que o “ranca toco” da seleção do Tite. O Brasil está no Grupo C, junto com Austrália, Itália e Jamaica, tem tudo para classificar. A final do torneio está prevista para acontecer no dia 07 de julho de 2019, às 12 horas (Horário de Brasília). Estamos na torcida pelas “meninas do Brasil”...enquanto isso na Copa América de futebol masculino, continuo apostando minhas fichas no Uruguai.

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